segunda-feira, 11 de maio de 2015

Não Temas, o Consultor é teu Amigo!



Como consultor observo, ao chegar nas empresas a cada início de projeto, o “sofrimento” dos líderes das áreas envolvidas, que se colocam em “posição de defesa” e se “fecham” devido aos muitos medos que o nome “consultor” transmite, ou seja, medo de mostrar as fragilidades do sistema, medo que o consultor venha substituí-lo, enfim, inúmeros medos gerados dentro da consciência de cada um.

Mas quem seria o consultor?

Também chamado de Assessor, treinador (do inglês coaching), considero toda pessoa especialista, preparada para dar um parecer numa determinada matéria, pois tem experiência em um determinado assunto e já vivenciou situações semelhantes em outros momentos.

Sua função não deveria ser limitada em sugerir  alternativas  nas tomadas de decisões, mas aconselhar e, bem como, colocar a mão na massa (do inglês hands on) e realizar as atividades necessárias para que as coisas aconteçam, pois atualmente necessitamos de braços para muitas e específicas atividades.

 Portanto; Não temas, o consultor é teu amigo!

Fatalmente a organização já identificou a necessidade de uma determinada competência em você ou na organização e foi buscar no mercado alguém para ajudá-lo a desenvolvê-la, logo sinta-se um privilegiado e não há motivos para medo.

O desenvolvimento de uma nova competência e a obtenção dos resultados, ocorrerá mais rapidamente e de modo sustentável, quanto maior for a clareza e abertura dada pelo líder da área, resultando numa relação de confiança.

Deve-se alertar que nenhum projeto prosseguirá sem o apoio e envolvimento do gestor e, um bom consultor, não é notado durante o processo e os resultados aparecem naturalmente.

É verdade que o ser humano tem uma tendência de interrogar qualquer iniciativa... Se pudéssemos pensar por um momento antes de discutir, questionar e “dar desculpas” perceberíamos que temos muito a aprender uns com os outros.

Acredito nisso e pratico, e sempre ao término de meus trabalhos ficam as verdadeiras amizades que nos dá o sabor do dever cumprido.

Aqui ficou uma dica para você se preparar e sair na frente, o básico está aqui, se necessitar de algo mais entre em contato conosco. Até !!!







Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade - ISO e Black Belt, Lean Six Sigma.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Transformar é preciso!




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Boa noite!

Todos bem?

Votando de uma semana de muito aprendizado. Ensinando ferramentas Lean e Seis Sigma para uma área de TI ... e confesso, aprendi muito!

Sempre soube que a metodologia do DMAIC é vitoriosa, e dessa vez vi pessoas que desenham processos de TI e dão suporte aprendendo usar a metodologia e assim, com as perguntas fui aprendendo um pouco de como funcionam essas áreas, que para nós, típicos mortais, é uma caixa preta.

Era um grupo homogêneo, participativo e alegre, que estiveram motivados e perguntaram muito...alunos perguntadores sempre ajudam tornando um treinamento focado e cheio de exemplos.

O escopo de trabalho para esse tipo de treinamento possui ferramentas de criatividade, que gosto de fazer no início do treinamento, cujo objetivo de “ensinar o cérebro “ pensar de forma diferente, e nessa turma em especial, vi os fundamentos serem aprendidos com mais facilidade.

Master, Black e Green Belts são lideranças que necessitam ter um perfil de Líder Servidor, o líder que ajuda a todos e está disposto a aprender com a equipe.

Projetos utilizando o DMAIC devem ser feitos em equipe e a liderança é responsável pela motivação e a ligação dessa equipe, e se sentir confortável na utilização de ferramentas de criatividade só melhora esse “azeitamento”, fazendo as equipes produzirem mais e mais rápido.

Aprendi que o objetivo maior no treinamento, é a transformação   ... o treinamento deve trazer métodos e técnicas novas, sem esquecer de introduzir novos questionamentos, novas formas de pensar e acrescentar um pouco de cultura geral, gerando assim desafios intelectuais que vão um pouco além da parte técnica.

Introduzir conceitos novos e novas formas de ensinar é um grande desafio... mas estamos vivendo no ano do desafio... e transformar é preciso.

Abraço!




Irani Faria Franco – Especialista Lean Six Sigma

terça-feira, 24 de março de 2015

E Nada Acontece ! Mais por que?



Iniciamos 2015 com um cenário econômico fragilizado, com incertezas, e com planejamento focado em redução de investimentos em expansão e novas tecnologias adotando uma política de redução de custos operacionais; Porém estamos fechando o primeiro quartil do ano e nada acontece! Mais por quê?  Observo que este processo não é peculiar de uma ou outra organização, verifico que neste momento inicia-se pelos corredores que o discurso das justificativas já começa a ser lapidado e todos entrando num processo de auto-engano.

Isso mesmo!! Somente . . . um bom planejamento nem sempre é suficiente para que as coisas aconteçam, temos que acompanhar, garantindo que esse processo seja transformado em ações, suportar provendo recursos operacionais (máquinas, equipamentos, sistemas etc.) e, principalmente, que a informação de tudo o que está acontecendo seja comunicado ás pessoas, junto com muito diálogo envolvendo toda a equipe.

Fato é, que a falta de acompanhamento através do diálogo construtivo ou do conhecimento de como realizar um diálogo construtivo, pode levar todo um planejamento não acontecer.

A falta do diálogo no modelo construtivo pode gerar no time uma sensação de que não existe uma coerência entre o discurso do plano (planejamento) e a prática, passa a impressão que ninguém sabe direito o que fazer, e também que ninguém leva nada a sério e ai as coisas simplesmente não acontecem!

A vida me ensinou que o diálogo construtivo é aquele que realizamos sempre em local privado e consiste de três tópicos:

     1 - Exponha o fato / atitude;
2 - O que tal fato / atitude gerou (reação) a organização (time, uma certa pessoa);
3 -  Ofereça um modo ou meio de como evitar tal fato / atitude.

O diálogo construtivo garante que as pessoas certas estejam nos lugares certos para que as ações sejam concretizadas, além de auxiliar na formação de talentos, avaliar as pessoas e motivar as pessoas com o processo de recompensa em função da execução.

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Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da  Qualidade, ISO e Black Belt Lean Six Sigma

segunda-feira, 16 de março de 2015

Lean Thinking na construção civil – Uma visão estratégica





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Pais hoje em transformação, e em todos os sentidos... ainda precisamos crescer, e a construção civil é uma atividade muito importante dentro da nossa economia.

Uma das grandes dificuldades encontradas no gerenciamento da construção civil no Brasil está relacionada à baixa produtividade.... e a muito desperdício!

Justificamos essa baixa produtividade com: dificuldades na contratação de mão de obra qualificada, planejamento inadequado, pouco controle dos processos da qualidade aplicados à construção ou mesmo a combinação de todos esses fatores.

Também podemos falar de outros fatores como problemas com abastecimento, a falta de espaço para estoque de materiais e as dificuldades de acesso a obra, que também contribuem para que haja gargalos e interrupções no andamento do trabalho.

A baixa produtividade, como consequência dos fatores acima mencionados, tem a sua origem na geração do planejamento, no qual as atividades são realizadas de forma que possuam prazos independentes e são desbalanceadas entre si, e isso leva a interrupção do andamento do trabalho, resultando esperas e acumulo de serviços concluídos, formando um gargalo nesse sistema produtivo.

É usual adotar para o problema da baixa produtividade a solução convencional, tendo como base o gerenciamento da obra, onde essa solução propõe igualar tempos de produção em cada uma das fases do processo, como ocorre na indústria.

Devemos observar que em um sistema de produção industrial há possibilidade de se fazer um ajuste técnico nas máquinas caso tenha a necessidade de aumentar a produtividade, o que não ocorre na construção civil.

Esta limitação no processo de gestão, leva o processo a uma falta de flexibilidade na execução das etapas da construção, onde cada atividade é realizada de forma isolada. Esse isolamento faz com que uma determinada atividade tenha que ser terminada para que a etapa seguinte seja iniciada.

Uma alternativa para os problemas decorrentes da baixa produtividade seria a utilização dos conceitos Lean Tkinking. Na construção “Lean” o foco é diminuir o gerenciamento de etapas isoladas da obra para enfatizar o planejamento de todo o processo construtivo, por meio do mapeamento do fluxo de atividades.

 “Lean Construction” ou Construção Enxuta é um termo adotado para designar a aplicação dos conceitos e princípios do “Lean Manufacturing” (Produção Enxuta), na construção civil.

Os conceitos de produção enxuta surgiram por volta da década de 50, tendo sua origem na indústria automobilística quando Taiichi Ohno e Shingeo Shingo começaram a pensar em novas formas de gerenciar a produção da indústria automobilística, mais precisamente, na Toyota Motor Company.

Em reformulação ao modo de produção da Ford Motors, e em meio à Segunda Guerra Mundial, a Toyota se destacou pelo seu novo Sistema de Gestão, que ficou conhecido como Sistema Toyota de Produção (STP). Essa iniciativa mudou os paradigmas da administração da produção, trazendo à tona ideias simples e inovadoras, baseadas em um objetivo em comum: aumentar a eficiência da produção pela eliminação consistente e completa de desperdícios.

No intuito de adaptar as novas formas de gerenciamento da produção do STP à indústria da construção civil, um pesquisador finlandês chamado Lauri Koskela buscou fundamentar uma teoria que contemplasse tais conceitos, chamando-a de “Lean Construction”.

Deve-se ressaltar que a grande mudança inserida pela construção enxuta é essencialmente conceitual, ou seja, no modo como os processos são compreendidos.

A consequência deste tipo de solução é fazer com que haja a quebra de isolamento das sequências de atividades na obra, gerando um ritmo de aproveitamento de espaço, mão de obra e tempo.

A abordagem lean na construção civil visa sequenciar as atividades de forma cadenciada e no mesmo ritmo (takt time), como uma cadeia de “Supply Chain”, e ainda mais buscando ser uma cadeia “puxadora” e não “empurradora”.

Como ocorreu na indústria automobilística, essa solução para a construção civil tem um tempo de adaptação (treinamento) e necessita de um investimento inicial.

Executar obras civis dentro de prazos estabelecidos e dos custos previstos, atender à qualidade especificada e satisfazer às expectativas dos acionistas e clientes são indicadores de sucesso no gerenciamento.

E isso é possível!!

Precisamos pensar e investir em métodos comprovadamente vencedores, já experimentados e comprovados em outras áreas de negócios.

O “Lean Construction” é uma ferramenta poderosa, que pode gerar melhorias significativas no desempenho das organizações voltadas para esse ramo. Não podemos perder esse momento J.

Fica aqui mais um pouco sobre o Lean para você se atualizar e pensar como podemos ter atitudes que mudam o que está ao nosso redor, e se necessitar de algo mais entre em contato conosco. Até !!!

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Hilton Froldi Junior – Profissional Sênior de Supply Chain – Consultor na TI2H Associados – 19 99269-1171




Irani Faria Franco - Master Black Belt Lean Six Sigma – Especialista – 19 99744 9409


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I

sábado, 7 de março de 2015

Programa de Sugestões, será o momento?






Olá!

Em tempos de dificuldades usar a criatividade é uma necessidade.

Uma das iniciativas mais conhecidas para geração de ideias são os programas de Caixa de Sugestões. Para mim é uma ferramenta interessante para melhorar a qualidade, que caminha com a colaboração de toda organização, com a vantagem da facilidade e qualidade de comunicação, tendo o PDCA como metodologia central.

Na maioria das vezes o programa é recebido com grande entusiasmo, criando expectativas de extraordinárias melhorias e economias para a organização, e os trabalhadores sonham com possibilidades de prêmios (existem organizações que investem em prêmios grandes) e reconhecimento de seus talentos e criatividade.

Porém, já encontrei em muitas organizações caixas abandonadas e poeirentas, pessoas decepcionadas, que testemunham uma boa intenção que não vingou...

E por que não vingou?

As causas principais dos fracassos dos programas de sugestões são a falta de foco e de uma estratégia para promover e direcionar a criatividade da força de trabalho....

É necessário ter um olhar para direcionar as ideias e entender como realmente funciona a motivação;

De acordo com um ranking de empreendedorismo corporativo (2006), realizado pelo IBIE (Instituto Brasileiro de Intra-empreendedorismo) os fatores apontados pelos colaboradores que mais estimulam a inovação nas empresas não é o aumento de salário ou promoção de cargos. O fator mais apontado pelos colaboradores é a satisfação pessoal, ou seja, as pessoas dão ideias em função de se sentirem úteis e capazes de propor melhorias.

E de acordo com essa mesma fonte, os fatores que mais estimulam a inovação nas empresas são: Satisfação Pessoal: 34%; Contribuição para a imagem e o crescimento da empresa: 22%; Possibilidade de facilitar o próprio trabalho: 17%; Reconhecimento Moral dos Chefes e colegas: 12%; Aumento de Salário: 9%; Promoção de Cargo: 6%.

Pelo que vimos acima a gestão desses programas deve se preocupar com o valor das pessoas, e todas as ideias devem ser tratadas com metodologia.

Uma atividade importante durante esse processo é o “feedback”... toda ideia deve ser tratada de forma igual, e se ela não for aproveitada pela organização, por qualquer motivo, o “dono” da ideia deve ter uma resposta para a não utilização dela. Assim, ele não ficará decepcionado e com certeza continuará a participar.

Agora já sabemos o que motiva e o que mais necessitamos?

Devemos cuidar para que a criatividade seja realmente aplicada na solução destes problemas e na busca de novas oportunidades interessantes e importantes.

 Existem alguns meios de se para se chegar nesse objetivo:

1. O foco da inovação deverá ser mudada de reativa para proativa
Ao invés de esperar por ideias que poderão aparecer, a organização deverá ser proativa e compartilhar com as pessoas os temas específicos elas devem poderão ajudar. Esses temas poderão refletir as preocupações mais urgentes, atuais e importantes, tais como: redução de desperdícios, atrasos e reclamações; melhoria da qualidade e da produtividade;
Programas de sugestões dessa forma podem ter tempo de duração definido, não caindo no marasmo e podendo ser renovado com novos temas.
2. Direcione a criatividade
Coloque energia nos desafios e oportunidades mais importantes (aqui um BSC atualizado ajuda muito). Estabeleça quais os Problemas, Oportunidades, Ameaças e Tendências específicas a organização quer melhorar, e tente traduzir para estes desafios e oportunidades em ações diretamente ligadas ao dia a dia dos trabalhadores;
3. Motive sua equipe
Equipe informada é equipe motivada!
Informe sua equipe quais são os principais desafios que a empresa enfrenta e que tipos de mudanças ela precisa fazer para se manter competitiva e lucrativa. Explique as razões de cada tema escolhido e por que a empresa necessita de ideias inovadoras nestes temas.
Combine como essas ideias serão avaliadas e como as melhores serão implementadas e premiadas. O que é combinado não é errado!
4. Prepare sua equipe
Crie as habilidades necessárias para essas tarefas, a criatividade pode e deve ser aprimorada.
Entusiasmo e boa vontade não são suficientes para vencer as barreiras culturais, é necessário abandonar os velhos hábitos e superar as deficiências na análise e solução de problemas, e ai temos ferramentas interessantes como o Coaching e o aprendizado de boas ferramentas, além do Brainstorming.
Arme sua equipe com as ferramentas básicas de criatividade e solução criativa de problemas e, se possível, escolha e treine facilitadores que poderão apoiar as equipes no uso destas ferramentas.
Bom, se buscamos ideias inovadoras, práticas e com baixo custo, é necessário se preparar para “olhar com olhar de ver”!

Os fatores que mais atrapalham a inovação nas empresas, de acordo com a mesma fonte citada acima, são: Ausência de políticas de reconhecimento e recompensa :25%; Falta de comprometimento das pessoas: 22%; Falta de incentivo de chefes e colegas: 21%; Despreparo e desinteresse dos funcionários: 16%, Escassez de recursos:16%.

Aqui está em números o comentário sobre a importância do  “feedback” e o olhar humano sobre as necessidades de atenção que todo mundo necessita.

Para se obter sucesso na implantação de um programa de Caixa de Sugestões Gifford Pinchot estabelece 10 Mandamentos:
1) Forme uma boa equipe. Intra-empreendedorismo não é uma atividade solitária;
2) Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas;
3) Solicite aconselhamento antes de pedir recursos;
4) É melhor prometer pouco e realizar em excesso;
5) Faça o trabalho necessário para atingir o seu sonho, independentemente de sua descrição de cargo, e compartilhe esse sentimento com todos;
6) Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão;
7) Tenha sempre em mente os interesses de sua organização e dos clientes, especialmente quando você tiver que quebrar alguma regra ou evitar a burocracia;
8) Seja leal a suas metas, mas realista quanto ás maneiras de atingi-las;
9) Honre e eduque seus patrocinadores;
10) Gere empatia e conforto.

Participei durante minha vida profissional de alguns projetos de implantação e manutenção de caixa de soluções, e foi muito prazeroso participar dos grupos de análises e dar retornos do que gerou coisas positivas e motivar os parceiros a gerar mais ideias.

Esse assunto é interessante ... ver pessoas motivadas é muito bom!!
.. e nos colocamos á disposição!

Vamos á luta!





Irani Faria Franco – Coach e Especialista Master Black Belt Lean Six Sigma - TI2H Associados

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

De volta ao Básico?



É isso mesmo, de volta ao Básico, retornando das férias, início das aulas, novos desafios e um ano todo pela frente, mas qual seria a melhor maneira de deixarmos tudo mais fácil? 

Neste momento necessitamos agir com inteligência e utilizarmos de metodologias e disciplina suficiente onde o resultado seja transformações e realizações sustentáveis.  Para esta situação temos um bom  exemplo, o das empresas Japonesas que, após a segunda guerra mundial, aplicaram a metodologia 5S durante sua reconstrução,
Não que o nosso momento seja de de tal gravidade, mas vale lembrar que na maior parte das vezes o caos é o caminho do sucesso.

Mais o que seria este 5S ?

O papel do 5S é cuidar da base, por isso de volta ao básico, facilitando o aprendizado e prática de conceitos transformadores, e isso inclui cuidar do ambiente, equipamentos, materiais, métodos, medidas, especialmente, cuidar das pessoas.
No princípio, o 5S era mais focado em liberar área, evitar desperdícios, resolvendo efeitos de guerra e de gestão inadequada e atualmente, com a evolução e a tecnologia, tem foco na comunicação e o crescimento das pessoas envolvidas.
A metodologia possibilita desenvolver um planejamento sistemático, permitindo de imediato maior produtividade, segurança, autoestima, motivação e competitividade.

Trata-se dos 5 sensos onde é assim chamado devido a primeira letra de 5 palavras japonesas:

# 1 Seiri – Senso de Utilização – Separe o necessário do desnecessário.

# 2 Seiton – Senso de Organização – Coloque cada coisa em seu lugar.

# 3 Seiso – Senso de Limpeza – Limpe e Cuide do seu ambiente.

# 4 Seiketsu  – Senso de Padronização – Criar normas claras para triagem/arrumação/limpeza

# 5 Shitsuke – Senso de autodisciplina – Manter e melhorar

Estamos falando de mudança de hábitos e podemos encontrar resistências, que poderão ser minimizadas com um pouco de esforço, como dedicando um tempo para estas atividades e alguns pequenos investimentos para a organização do ambiente, caso contrário seu projeto falhará.

Caso decida implementar está metodologia em sua casa ou empresa, lembre-se que nenhum projeto prosseguirá sem o apoio e envolvimento do gestor.

O ser humano tem a tendência de interrogar qualquer iniciativa... Se pudéssemos pensar por um momento antes de discutir, questionar e dar desculpas, perceberíamos que devemos trabalhar  com todos os 5S e assim  nossa vida será bem mais simples e gastaríamos menos tempo, como por exemplo, em uma busca por uma peça de roupa em seu quarto, essa poderá rapidamente ser encontrada se todas as roupas estiverem perfeitamente ordenadas, facilitando a localização e retirada, resultando em maior satisfação.


Para que as pessoas aceitem a participar das atividades de 5S, elas devem sentir que esse benefício é tangível, e gera segurança e ganho de tempo.



Ao longo dos anos eu fui capaz de perceber o orgulho sentido pelas equipes de trabalho que implementaram os 5 S com dedicação quando recebem clientes, um auditor externo, ou qualquer outra pessoa que visita.  Quando as pessoas sentem que seu trabalho se traduz em um ambiente de trabalho mais confortável, e pode mostrar suas realizações com legítimo orgulho, mostra que estamos no caminho certo.

Tenhamos claro que, para as empresas, nenhuma certificação é obtida e nenhum beneficio econômico é obtido de imediato sem uma base sólida para suportar todos os sistemas de gestão, o 5S.
Vale enfatizar que a metodologia 5S é uma ferramenta de passo a passo, e se desejamos obter bons resultados devemos seguir a ordem proposta.
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Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade ISO e Black Belt Lean Six Sigma.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Pare, Pense, Tente, Faça Diferente ( chame a gente)




http://fme.timbo.sc.gov.br/noticias/2236.jpg

Olá!

Existe um sentimento andando por ai que nos traz insegurança... parece que 2015 será um ano delicado em termos econômicos.

Eu como coach quero olhar para a parte cheia do copo... ter o cuidado de cuidar de mim e não deixar o pessimismo me levar para o estado de pouca energia, pois acredito que anos de dificuldades são anos repletos de oportunidades, e quero ter a oportunidade de compartilhar esse sentimento com todos.

Alexandre Prates, coach de líderes e autor de A Reinvenção do Profissional - Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro" (Editora Novo Século), é uma voz como a minha e diz: "As empresas aceitaram o baixo desempenho em 2014 porque tivemos eventos como Copa do Mundo e eleições. 2015 é o ano do resultado e da produtividade. É preciso fazer as coisas acontecerem agora, sem esperar o futuro".

Desafios deverão ser encarados, com metas bem definidas, planos de ação bem planejados e pessoas comprometidas.

Empresas serão vencedoras se as pessoas que lá trabalham se sentirem vencedoras também

Essa busca para conquistar bons resultados é se conhecer e se reinventar, como pessoas e como empresas (empresas são formadas por pessoas).

Alexandre diz, também, que "O único caminho para conquistar bons resultados é a reinvenção. Isso significa acompanhar o que o mercado impõe e desafiar-se a ir além e colocar novos comportamentos em jogo",


Ele sugere algumas dicas, listadas abaixo:

1) Desenvolva novas competências;
Aprender coisas novas e realizá-las, sejam elas relacionadas ou não diretamente com seu trabalho, assumindo a responsabilidade total por seus sucessos e fracassos, sem colocar a culpa em nenhum agente externo, é um começo promissor.
De acordo com Prates, "o maior inimigo do sucesso, a longo prazo, é o sucesso a curto prazo". Por isso, é necessário que o profissional, constantemente, aperfeiçoe suas habilidades e potencialize suas competências, para que não se torne obsoleto.

2) Planeje-se e esqueça-se do resultado;
Como conseguir tempo para reinventar-se, com o objetivo de alcançar melhores resultados? Alexandre nos diz que, a palavra-chave é planejamento.
Podemos aqui utilizar qualquer técnica de planejamento que aprendemos para lidar com negócios, afinal nossa vida é um negócio e o mais importante.
Podemos começar anotando tudo que achamos importante que aconteça em um caderno (a neurolinguística aconselha escrevermos a mão, e se possível tenha esse caderno sempre perto de você). Essas anotações devem incluir objetivos profissionais, pessoais, afetivos, financeiros e familiares.
O segredo, diz o consultor, é distribuir o desempenho e a evolução pretendida em pequenos passos diários, semanais ou mensais. "Para se chegar a um bom resultado, a primeira coisa a se fazer é esquecer o resultado", provoca Prates.
O ideal é estabelecer uma meta e colocar os recursos disponíveis para atingir a meta. Alexandre diz: "Coloque o foco no planejamento das ações, porque as mudanças bruscas são renegadas em qualquer sistema". Sempre é possível dividir o problema em pequenas partes e caminhar dentro do “tamanho das nossas pernas”.
Se puder inclua em seus planos um apoio profissional para lidar com todos esses objetivos.

3) Faça hoje - Não deixe para segunda-feira ou para depois do Carnaval. Comece logo!
As ações são sempre pessoais, então resolva tudo o que depender de você. Tem uma dívida? Vá ao banco e informe-se como quitá-la. O chefe vive te cobrando uma outra língua? Vá hoje a uma escola e comece logo a encarar o desafio. "Quando você deixa para amanhã, está dando um recado para você mesmo que aquele objetivo não é tão importante assim".

4) Desafie aquilo que você acredita ser incompetência;
Faça sempre algo que você sabe que não tem competência para fazer. Isso o estimulará a conhecer novas saídas e o incentivará a ir além do que pensa que poderia.
A gente só cresce quando sai da zona do conforto. Caminhe sempre sem gerar stress, um pouquinho de cada vez e, se possível, de forma planejada.

5) Mantenha a disciplina;
Disciplina é prática, algo que se adquire com o tempo. Prates afirma que, ainda que seja necessário agir com rapidez e eficiência, não se pode ter pressa para atingir o resultado final. "Conseguir a satisfação de um cliente é consequência de um conjunto de ações bem-feitas e não de medidas desesperadas", e nesse caso o cliente somos nós mesmos.
Toda mudança de atitude deve ser focada em você mesmo, sem a preocupação do que o outro observa ou pensa. Alexandre fala:  "É preciso fazer por você, não pelo outro, não por uma razão externa".

6) Diversão é importante;
Prates defende que o caminho para se alcançar um resultado deve ser prazeroso, e eu concordo com ele. É preciso buscar ser feliz em nosso
caminho e isso implica em achar uma "receita" própria para esse estado, fazer as coisas de maneira mais simples e leve.

Temos ai alguns passos e sugestões para olharmos esse ano desafiante!  E conte conosco!


Irani Faria Franco – Coach e Especialista Master Black Belt Lean Six Sigma 


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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Teoria da Motivação de Daniel H. Pink








A Ciência de como recompensas podem reduzir a produtividade


A teoria da motivação de Dan Pink está ganhando força no século 21, como a Pedra de Rosetta para compreender como e por que as pessoas podem alcançar um desempenho de classe mundial em suas áreas de atuação, veja http://davidfrico.com/motivation-theory.pdf.

Um estudo recente de Harvard mostra que a produtividade dos matemáticos é a metade do que era antes daqueles que ganharam a medalha “Fields”, o prêmio de maior prestígio internacional em matemática, veja http://www.businessinsider.com/how-winning-awards-changes-people- 2013-9.

Este estudo rigoroso de 250 matemáticos de classe mundial, mostra que a produtividade dos vencedores da medalha “Fields” de pesquisa diminui drasticamente após o primeiro ano da conquista.

Este estudo mostra que a motivação intrínseca para ter sucesso leva as pessoas a realizações em níveis de classe mundial. Por outro lado, ele também ilustra que a motivação diminui drasticamente quando o sucesso é reconhecido com grandes benefícios econômicos tangíveis. Em outras palavras, a motivação intrínseca impulsiona as pessoas a expor excessivamente grandes níveis de performance, enquanto induzindo artificialmente o desempenho com o reconhecimento público claro e grandes recompensas monetárias tem o efeito oposto. Talvez haja algo a este abracadabra, afinal?

No entanto, o que provoca um forte nível de motivação intrínseca para começar? Quando é que as pessoas apresentam motivação intrínseca? É a motivação intrínseca um subproduto natural de energia juvenil? A motivação vem com a idade, experiência, educação e consciência? É a motivação de um evento de um tempo? Motivação pode ir e vir? Pode motivação ser artificialmente induzida à vontade para controlar a produção e produtividade das pessoas? Ou, é a motivação incidental, acidental, casualidade, ou situacional? Vamos examinar algumas dessas perguntas.

Primeiro de tudo, a teoria da motivação não é um “one-size-fits-all” paradigma, ou seja, não é uma questão de ter ou não ter motivação.

Todo mundo é motivado por uma coisa ou outra, em algum momento de suas vidas. No entanto, é impossível obter que todos fiquem motivados sobre a mesma coisa todo o tempo em uma base e à vontade, ou seja, fazer com que todos que começaram em um novo projeto ou mudança de iniciativa e que todos fiquem 100% motivados a dar tudo de si. As pessoas raramente vão realizar como o previsto sob pressão com a indução tais como recompensas e punições.

Este é o lugar onde a teoria de negócio e motivação entram em conflito, ou seja, pensamos que podemos motivar os funcionários a dar tudo de si, com recompensas e punições. No entanto, a solução reside no "ambiente dos empregados" e "fatores e forças ambientais" do que no clássico "pau e cenoura". Ou seja, a criação de uma cultura organizacional segura, sem incentivos diretos ou explícitas ou pressões e, permitindo que as pessoas auto selecionem as suas próprias metas e objetivos é um dos elementos básicos da motivação intrínseca de sucesso.

Por exemplo, a Xerox PARC criou um ambiente onde seus cientistas foram pioneiros em inovações a todo o vapor, mas faltava um sistema para comercializá-las. Por outro lado, Steve Jobs tinha a motivação para copiar algumas dessas ideias e comercializá-las, mas teve dificuldades por um tempo para manter esses níveis de motivação ao longo do tempo. Eventualmente, as organizações com mais motivação têm copiado as ideias da Apple e as comercializaram mais rapidamente do que Steve Jobs. Isso contribuiu de forma decisiva para a sua carreira em vez de criar tempestade.

Além disso, quando se ficar ou obtiver a motivação que não é uma corrente linear, como o evento de um tempo, ou seja, com início, meio ou fim de sua vida ou carreira. Por exemplo, Steve Jobs, Bill Gates, Marc Andreessen, Sergey Brin, Larry Page, Mark Zuckerberg, etc., tiveram ideias inspiradas em uma idade inferior ao da maioria das pessoas e que apresentaram um alto nível de motivação. Todos se tornaram bilionários no momento em que eles estavam na casa dos 20 primeiros anos, e muitos deles nunca terminaram a escola, uma vez que sua motivação foi em alta velocidade. Qual é a motivação para terminar com alguns bilhões de dólares em seu bolso?

É importante notar que, após aquela onda inicial de inovação, motivação e ideias inesperadas, alguns deles já recuperou a esse nível de motivação. Alguns deles até mesmo perderam tudo o que ganharam no início de sua carreira, tentando comprar mais sucesso ou motivação através da criação de empresas tradicionais de alta tecnologia.

Às vezes a motivação é situacional, mesmo as pessoas comuns, que de repente sobem para a grandeza da existência de outra forma medíocre e se tornam pessoas bem reconhecidas publicamente.

Na maioria das vezes, a motivação é intrínseca ou profundamente interna, isto é, se trata dos desejos intimamente pessoais enterrados lá no fundo, dentro do nosso coração. A motivação é raramente algo que pode ser dada, comprada, obtida, ensinada, concedida, induzida ou de outra forma adquirida externamente por métodos explícitos de coerção. Metas e objetivos profissionais vêm de nossas organizações, mas a motivação intrínseca vem de dentro do nosso coração, que é muitas vezes desalinhada com a organização de nosso empregador.

Aqui estão alguns exemplos:

 -   Madre Teresa tinha um coração para a alimentação de crianças que estavam morrendo de fome e não eram cultos da igreja.
 -   Larry Page, Sergey Brin, Mark Zuckerberg e Bill Gates queriam começar uma empresa de alta tecnologia sem completar os seus estudos.
 -  Christopher Columbus queria ser um explorador, não um oficial militar ou político.
 -    Muitas pessoas gostam de artes, artesanato, e até mesmo música.
 -     Pesquisadores desfrutam idealizando sobre a teoria acadêmica versus a labuta das rotinas diárias de trabalho.

Não é incomum ver cientistas e engenheiros em conferências que tocam instrumentos musicais durante jantares de conferências, muitos como Mozart, Beethoven, Tchaikovsky, etc. Pesquisadores muitas vezes assistem a conferências para ouvir, conhecer pessoas, e encontrar novos amigos com quem compartilham seus verdadeiros interesses ocultos.

Na realidade prática, existem algumas limitações para o recente estudo de Harvard, ou seja, número de publicações de matemática por exemplo. Número de publicações acessadas não é a única medida de produtividade em pesquisa. Outras medidas clássicas pode incluir o número de bolsas de investigação, número de patentes, número de citações, número de resumos de conferências e discursos, o número de livros e capítulos publicados, etc. Reduzir a vida a um único ponto de medição é um pouco míope, mas ainda significante em alguns aspectos.

Alguns dos pesquisadores mais brilhantes e mais bem educados de universidades de topo do mundo não quer ser objetivado, tornando-se engrenagens de um relógio corporativo. Eles podem até mesmo considerar ser empregados de alguém. Alguns pesquisadores consideram o trabalho de engenharia, uma forma administrativa e, outros não querem ser explorados pelos militares para construir bombas.

Alguns pesquisadores não querem nem fazer parte de sistemas universitários de elite, onde o mantra é muitas vezes, "publicar ou perecer".

Os pesquisadores podem muitas vezes tentam ganhar a vida como consultores em tempo parcial, após se graduarem com honras nas principais universidades, brincando com um de seus passatempos favoritos. Eventualmente, eles vão vir ao redor e procurar empregos docentes em tempo parcial de baixa pressão em faculdades comunitárias ou de cidades pequenas, faculdades de artes liberais para ajudar a fazer face às despesas. Como obrigações fiscais aumentam ao longo de suas vidas, eles vão eventualmente vir ao redor e trabalhar para o império do mal (militar) em um projeto de pesquisa ou dois para honorários de consultoria lucrativas.

Eles podem até tornar-se interessados em cargos de liderança Acadêmico Executivo, que muitas vezes remuneram seus presidentes, com salários que variam na casa dos milhões de dólares. No entanto, muitas vezes é tarde demais para buscar essas posições mais à frente em suas carreiras, quando o instinto associado com o poder da motivação intrínseca está em declínio acentuado. Sucesso na carreira é muitas vezes uma questão de "quem você conhece contra o que você sabe ", um princípio psicossociologia que os investigadores têm muita dificuldade para entender com suas mentes científicas.

Os salários dos engenheiros são muitas vezes três a quatro vezes maiores do que os de seus professores com doutorado nas universidades de primeira linha.

A motivação pode vir a qualquer momento. E muitas vezes vem quando as pessoas realmente brilhantes estão a prosseguir com seus cursos de graduação ou em suas carreiras iniciais. Às vezes ela vem em meio de carreira com uma promoção chave juntamente com uma crise organizacional. Pode até vir tarde quando uma oportunidade para a rentabilidade surge ou de repente se torna um rei, porque um é velha raposa cinzenta sobre o bloco. O sucesso tardio faz com que as pessoas se tornem vertiginosas como crianças em idade escolar, que apresentam as propriedades de forte motivação intrínseca.

A empresa NASA ganhou um prêmio de qualidade de engenharia em 1990, após 40 anos de desempenho medíocre, porque são altamente motivados para ter sucesso "depois" da Challenger que foi perdida em 1986, matando sete astronautas. Assim, a frase "crise é um catalisador para a mudança.".

A General Motors contratou um executivo sênior da Europa em 1990, que era conhecido como um cortador de custo feroz, isto para ajudá-los a recuperar a rentabilidade. Eles estavam a perder dezenas de bilhões de dólares a cada ano e estavam desesperados por um salvador. Depois de voltar a General Motors em uma época de crise, ele foi prontamente demitido por conflito de interesses. Este é um excelente exemplo de "crise como um catalisador para a mudança", bem como a forma como a motivação pode tornar-se um conflito de interesses com os objetivos de negócios da organização e objetivos.

Não é incomum para os empresários de fim de carreira, que para sustentar a si e suas famílias, e eles são muitas vezes a única fonte de renda. Com seus membros da família, que podem até mesmo dirigir carros de luxo ou possuir imóveis de luxo. Empresários de carreira tardia, muitas vezes apresentam a motivação intrínseca de jovens de 22 anos a iniciar uma empresa de alta tecnologia, e realizam esta atividade muito bem, ou seja, tornam-se milionários. Este tipo de motivação está unido à capacitação e participação dos funcionários, enquanto trabalho diário ou rotina de projeto é considerado penoso.

Mais uma vez, a motivação vem das forças enterradas dentro de seu coração. Ela raramente vem de um plano estratégico, políticas, recompensas ou punições. É por isso que é impossível contratar equipes de engenheiros, dar-lhes um plano, e então eles têm que construir um escopo, tempo, custo e metas técnicas. Esta é também que 70% de todos os projetos de engenharia falham. Você pode soprar e bufar e ameaçar colocar a casa abaixo, mas todos os cavalos do rei e todos os homens do rei não podem colocar a motivação juntas novamente.

Outro segredo obscuro sobre a teoria da motivação é que muitas vezes é contrário às políticas de uma organização. Eles são frequentemente acusados de deixar a gestão de uma empresa de lado ou a prática de horas extras para as atividades que são contrárias às políticas da organização. Não só isso, mas a maioria das empresas quer 100% de tempo, energia, atenção e ideias de um funcionário também.

Engenheiros, especialmente engenheiros elétricos, tendem a ser músicos muito talentosos. Eles costumam tocar em bandas e grupos musicais nas noites, fins de semana, ou após o expediente, quando todos saíram para o dia. Ou seja, eles eram do ensino médio e estudantes universitários grandes e muitas vezes são apenas engenheiros durante o dia, mas eles são músicos muito talentosos durante as noites e fins de semana. Este é o coração ou cerne da teoria da motivação, ou seja, as pessoas alcançam a grandeza porque eles querem, não porque eles dizem.

O surgimento da teoria da motivação remonta ao início de Revolução Industrial. Tornou-se uma disciplina formalizada entre 1930-1970 e Dan Pink não a inventou. O que Dan Pink fez foi decodificar a sua complexidade. Ele também é um comunicador brilhante, embora até mesmo seus fãs têm dificuldade em compreender suas ideias. Grande parte da confusão é porque a teoria da motivação de Dan é contra intuitiva para o sistema de crenças sobre a qual modernas economias políticas ocidentais e as ideologias são baseadas, ensinou e praticou.

A Google é famosa por permitir que seus engenheiros passem de 5% ou 10% de seu tempo à realização de seus próprios interesses. No entanto, eles devem utilizar o seu tempo perseguindo ideias relacionadas aos seus produtos e serviços. Isto é bastante bem visto e, eles poderiam muito bem estar usando varas de adivinhação para encontrar água. Se fossem verdadeiramente inovadores, eles empregam o Princípio de Pareto e permitem que os funcionários usem 20%, 40%, 60%, ou até 80% do seu tempo à realização de interesses pessoais. Em seguida, eles se tornaram a segunda encarnação do Xerox PARC.


 Helio de Medeiros Pinesso – Executivo Sênior e Consultor em Gestão de Projetos e Gerenciamento de Engenharia de Manutenção.