segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Consolidar ganhos e aumentar a produtividade


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É parte de nossa responsabilidade manter nosso país no caminho do desenvolvimento, tarefa que em 2015 deveremos iniciar com muito ânimo. Dentro de muitas perspectivas e oportunidades o trabalho para o aumento de produtividade deverá ser um caminho natural...

O cenário já nos mostra que o desafio não é pequeno.  Somente através do ganho de produtividade seremos capazes de gerar riquezas para o nosso país e como consequência, teremos uma distribuição de renda mais justa e equilibrada.

Quando falamos em aumento real de salário, temos que considerar que a única forma de conseguirmos isso, é através do aumento de nossa produtividade, pois só dessa forma compensaremos o aumento dos nossos custos.

Pois bem é aí que podemos fazer a diferença. Para nós da TI2H, 2015 chega repleto de desafios e de novas conquistas.

Para quem nos acompanha fica claro em nossas edições semanais do ti2h. blogspot.com.br , que as nossas ferramentas para assessoria e treinamento  empresarial,  trarão consideráveis ganhos de produtividade aos nossos clientes e parceiros.

A nossa prioridade é lhes oferecer nossos serviços de forma eficiente sendo nossa saída a geração dos resultados esperados no aumento da lucratividade e na melhoria dos processos.

Toda a nossa equipe está empenhada em realizar um trabalho de classe mundial em parceria com nossos clientes, comprovando assim o ganho que nossos produtos podem proporcionar, e quanto antes fizermos isso, mais cedo os resultados poderão ser usufruídos.

Este é um desafio que nos propomos enfrentar, com a mente aberta e foco no resultado.

Não vamos deixar para amanhã o ganho que podemos ter hoje. Vamos fazer um 2015 com PLANEJAMENTO E QUALIDADE.


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Hilton Froldi Jr – Consultor de Supply Chain Management – 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Agora ficou fácil !!!!!



Estamos no Final de ano, com os economistas formadores de opinião prevendo um 2015 difícil, onde teremos um novo governo, com desafios dos mais diversos, onde podemos citar:  ajuste fiscal, reforma política, acelerar o desenvolvimento econômico, um governo com mais transparência, aí fica questão; Como obter sucesso do nosso negócio num ambiente de incertezas?

Bem, sabemos que quando não temos domínio do ambiente externo, esta habilidade tanto pode nos ajudar a atingirmos mais rapidamente o sucesso, como também pode nos levar a falência.

Quando olhamos para dentro de nossas empresas vemos que os resultados são em alguns dias melhores que em outros, as vezes dias de surpresas desagradáveis, utilizando–se dos mesmos recursos.

Não se assuste toda empresa sofre com estas variações, a sua não é exceção!
Se você verificar semana a semana os resultados das diversas áreas como Vendas, Produção, Supply Chain, Tecnologia e outras, chegará a conclusão que todas demonstram estas variações.

Por que não conseguimos repetir os dias bons todos os dias? 

Logo temos que romper os paradigmas, pensar fora da caixa, ou como queiram, pensar de um modo diferente.

O Sistema Lean de Manufatura é um sistema de produção e uma filosofia que foi desenvolvida pela Toyota, onde é conhecido como Sistema Toyota de Produção. Este sistema tem como objetivo eliminar todos os desperdícios, onde entendemos como desperdício tudo que não agrega valor ao cliente.

O Sistema Lean de manufatura identifica 7 desperdícios assim descritos:
1 – Superprodução – Produzir antes do prazo de entrega e deixar o produto armazenado.
2 – Inventário – Excesso de inventário e material parado entre fases dos processos
3 – Transporte – Movimentações desnecessárias da peça durante o processo
4 – Retrabalho – Desperdício com inspeção e o retrabalho
5 – Movimento - Movimentos desnecessários pelo operador
6 –Transformação – Quando a necessidade do cliente não está clara e adiciona-se processos desnecessários
7 – Tempo de espera do operador

A identificação destes desperdícios se faz através de equipes multifuncionais, com participantes utilizando suas diferentes habilidades e competências, através dos métodos de identificação e solucionadores de problemas, sendo os mais utilizados: (VSM – Value Stream Mapping) Mapeamento do processo, FMEA (Failure Mode Effect Analysis) para Identificação e classificação dos riscos, MASP ( Método de análise e solução de Problemas), 8 Disciplinas,  5W2H e  Six Sigma.

Como meio de verificar o progresso das melhorias implantadas, utiliza-se, por exemplo, o indicador de Eficácia dos Equipamentos OEE (Overall Equipment Efficiency), que é o produto de 3 índices: Disponibilidade * Performance * Qualidade, onde:

Disponibilidade = (Tempo disponível – Paradas Programadas)/ Tempo Disponível  * 100

Performance = (Ciclo teórico/Ciclo Efetivo) * ( Ciclo efetivo*unidades processadas/Tempo Operacional) * 100

Qualidade = (Produtos processados – Produtos Processados com defeitos) / Produtos processados * 100

Uma vez decidido pela implementação da metodologia e filosofia Lean, a sugestão é pela contratação de um consultor como forma de acelerar o processo de implementação.

Muitas empresas, porém, não gostam da prática de contratação de consultores externos e acabam perdendo oportunidades, pois terão que inicialmente treinar seus agentes multiplicadores e nem sempre a conta é favorável. 

Fatores de Sucesso:                
- Comprometimento da alta administração
- Trabalho em equipe
- Disciplina

Neste artigo não conseguimos passar todas as informações,  e se necessitar de algo mais entre em contato conosco. 

Até!!!

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Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade ISO 9001, ISO 14001, OSHA1800, Black Belt  e Lean Six Sigma.

domingo, 23 de novembro de 2014

Gestão Lean Seis Sigma . . Por que treinar?


“Nunca pare de aprender, porque a vida nunca para de ensinar “ (WWW.livelifehappy.com)


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj29EZQM5orL5qZD-3v8NZEKNjAg3XLlUPfAvWDh1EAYY8tIB3z6gcj8-AbozzFNlU3lrXpqIERs2OGCkSZLTtuB5lWGxYGMOs9WPiqJgkx5qU59sp9tkL3u0NbOMbfbcihMXwO6RfYlGSC/s1600/img_planejamento.jpg


-  Seis Sigma (Six Sigma) é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos.
Um defeito é definido como a não conformidade de um produto ou serviço com suas especificações.
Seis Sigma também é definido como uma estratégia gerencial para promover mudanças nas organizações, fazendo com que se chegue a melhorias nos processos, produtos e serviços para a satisfação dos clientes...
 - Lean manufacturing é traduzido como manufatura enxuta, é a adequação do chamado de Sistema Toyota de Produção e é definido como uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (excesso de produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos).
Eliminando esses desperdícios, temos uma melhoria na qualidade, no tempo de processamento (valores) e como consequência uma redução no custo de produção.
(Wickpédia)

Diferente de outras formas de gerenciamento de processos produtivos ou administrativos o Lean Six Sigma tem como prioridade a obtenção de resultados de forma planejada e clara, tanto de qualidade como tempo de ciclo, mais principalmente financeiros.


Para implantar/manter a gestão Lean Seis Sigma em uma empresa, algumas “categorias” de profissionais devem ser formados: os Sponsors, membros da alta administração que patrocinam a equipe e os projetos; os Champions, gestores que acompanham diretamente a execução dos projetos; os Master Black Belts, que agem como facilitadores da gestão Seis Sigma, auxiliam na definição das estratégias e dão apoio técnico aos demais Belts; os Black Belts, que são responsáveis por liderar equipes na condução de projetos multifuncionais; e os Green Belts, que lideram equipes específicas em projetos funcionais.

O coaching/acompanhamento realizado em paralelo, é importante e fornece diretrizes para a equipe em desenvolvimento e maximiza os resultados obtidos.

Quando somamos cursos comportamentais aos das ferramentas e metodologias, melhoramos a visão transformando o processo de melhoria contínua em um movimento envolvido com o meio e focado nos resultados. Treinar lideres é uma tarefa importante.

A seleção de projetos, aprimoramento e treinamento de profissionais, gerenciamento dos projetos, comunicação, análise crítica dos projetos, avaliação de recursos, reconhecimento e energia são algumas das responsabilidades desse tipo de liderança.

A implementação do Lean Seis Sigma implica em mudança cultural e que somente poderá ocorrer com o comprometimento da alta liderança.(saiba mais no artigo http://iranifranco.blogspot.com.br/2014/08/a-lideranca-e-o-lean-thinking.html)

A mudança cultural esperada na implementação do Lean Seis Sigma deverá abranger todos os níveis da organização e gerar motivação e ambiente livre de medo e positivo.

O treinamento dos “personagens” da Metodologia tem como principal objetivo capacitar as pessoas a “pensar diferente”, ganhando confiança na tomada de decisões com a utilização de dados e análises estatísticas.

Mudanças inovadoras com liderança adequada, fornece a empresa indicadores poderosos, conhecimento da real situação e cria oportunidades de melhoria e novos negócios gerando uma visão de futuro mais otimista e segura, e eu acho que é tudo o que desejamos nesse momento.

Boa semana!

Irani Faria Franco – Master Lean Six Sigma Black Belt - Especialista

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mapas Mentais, uma ferramenta para o planejamento de projetos


Já aconteceu com você alguma vez?
Chega a hora de elaborar um projeto e você não acha todas as informações necessárias para o planejamento?  Colaboração dos envolvidos no projeto, “por onde anda”?
Quantas vezes você ficou frustrado tentando organizar as informações que foram “garimpadas” no início de um projeto?
Ou quando você lutava para lembrar de   algo óbvio, onde estava aquele tipo de conexão com um projeto que você trabalhou e tentou relacionar com as informações do projeto que você está trabalhando atualmente?

Na gestão do conhecimento, a metade do desafio é saber o que você não sabe.
Mas quando se trata de realmente usar o conhecimento para algum fim específico é que muitas vezes fica ainda mais difícil de compreender e comunicar o que você sabe.
Mapas Mentais são uma maneira de você organizar seu pensamento e conhecimento sobre qualquer assunto.
Mapas Mentais foram originalmente desenvolvidos por “Tony Buzan” na década de 1960 como uma forma de ajudar os alunos a melhorar suas notas usando apenas palavras-chave e imagens...você sabe como é difícil manter suas notas organizadas e relacionar estes itens em conjunto.
Normalmente, a informação é fornecida a você de uma forma linear, não necessariamente de forma sequencial. Então, quando você está tomando notas de algo novo para você, e está conectando estas ideias com as informações obtidas, você acaba tentando relacionar estas informações utilizando setas para tentar organizar os conhecimentos obtidos. 
Mapas mentais são mais eficazes porque eles enfatizam a criação e o uso de associações das informações de forma parecida como o cérebro humano funciona. O cérebro trabalha principalmente comparando, integrando e sintetizando, como cada palavra, imagem e ideia tem inúmeras ligações para compor outras ideias e conceitos.
Um modelo de mapa mental, um processo associativo de informações, começa com uma palavra ou um conceito central (título), que em seguida chama mais ideias-chave que se relacionam com esse conceito.
Você, então, pode tomar cada uma dessas ideias-chave e redesenhar com as novas informações que se relacionam com cada uma dessas palavras.
Essa forma de organização permite que um grande número de ideias relacionados possam rapidamente ser documentadas e organizadas, com praticamente nenhum esforço mental.
A natureza não-linear dos mapas mentais também torna mais fácil para “ligar” e “dar” referência cruzada para diferentes elementos do mapa. O mapa mental trabalha como uma gestão visual, as informações são facilmente relacionadas e novas ideias acabam surgindo.

A seguir um exemplo de mapa mental com as informações necessárias para a elaboração de um Termo de Abertura do Projeto:


Exemplo de Mapa Mental, de http:// http://www.mindjet.com/mindmanager

Autoria dos Mapas Mentais: Tony Buzan.

Hoje existem vários softwares desenvolvidos para nos auxiliar na criação e desenvolvimento dos mapas mentais. O mais utilizado pelos Gerentes de Projetos é o MindManager, que pode ser encontrado no site da Mindjet, www.mindjet.com.
Esta ferramenta é eficiente para o planejamento e comunicação e se integra com o Microsoft MS Project, ou seja, você pode elaborar o cronograma do projeto com todas as atividades com os recursos necessários e as datas estimadas e exportar para o MS Project sem nenhuma perda de informações.
Há outros softwares no mercado como o Mind Meister (www.mindmeister.com/pt) com funcionamento Online, o Mind Node (www.mindnode.com) que é compatível somente com o MAC OS, e um gratuito como o FreeMind (http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download).
Os Mapas Mentais não são utilizados somente na gestão de projetos, também são muito eficazes nos planejamentos nas áreas de manutenção, produção, finanças, etc.
Vamos tentar?

Nota: A técnica dos Mapas Mentais pode não ser para todos, mas é um bom exemplo de que uma imagem vale mais que mil palavras. Funciona como uma gestão visual para o planejamento de qualquer atividade, auxiliando a visualização das informações e possibilitando ao usuário uma maior eficácia para atingir as metas de uma forma organizada.

Hélio Pinesso – Executivo Sênior e Consultor em Project Management and Maintenance Management.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Capabilidade e a Gestão de Suprimentos



“Não podemos ignorar a crescente capabilidade das pessoas, processos e tecnologias."


Variação é a raiz de todos os males, já dizem os sábios que aprenderam e utilizam as ferramentas do Lean Tkinking, e capabilidade é uma medida importante dentro de todos os processos.

A diminuição da grandeza das variações, melhora da capabilidade, deve ser observada em toda a cadeia da eficiência operacional.... mas  o que é essa cadeia?

A Cadeia da eficiência operacional é a capacidade de uma empresa oferecer produtos ou serviços aos seus clientes com o menor custo e alta qualidade.
Para que haja uma maior eficiência operacional é necessário que toda a Cadeia de Suprimentos de uma empresa esteja integrada, consolidando parcerias, otimizando e racionalizando os processos internos, de forma facilitar os fluxos dos materiais e as informações.

Entendemos que podemos entender a Cadeia de Suprimentos em quatro grandes pilares:
  1. Planejamento de Materiais, que é como uma parceria com o departamento de vendas e marketing e é responsável por analisar a previsão de vendas e gerar o plano de compras e de produção (S&OP);
  2. Compras, sempre responsável por garantir que a empresa compre de forma adequada todos os seus insumos, materiais, matéria prima e serviços necessários ao dia a dia da empresa;
  3. Produção, responsável pela coordenação de todo o processo de fabricação conforme plano estabelecido pelo sistema S&OP;
  4. Logística, responsável pelo recebimento, armazenagem, movimentação de matéria prima e produto acabado bem como, a separação dos pedidos de vendas, expedição dos materiais e o “customer service” que garanta a satisfação do cliente.


Acostumados estamos a falar sempre na qualidade e capabilidade da produção... e a qualidade e capabilidade dos outros pilares?

Empresas líderes de mercado estão desenvolvendo um modelo de excelência operacional que alinha objetivos financeiros e todos os operacionais considerando as pessoas, processos e tecnologia, entendendo sua capabilidade, melhorando a Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Dentro destes quatro pilares, é importante notar que a capabilidade das pessoas, processos e tecnologia deve ser entendida como um processo que tem sua variação e deve ser entendido com essa variação natural.

Pessoas hoje, por exemplo, trazem uma riqueza de capital intelectual, como certificação 6sigma e a aplicação do Lean, que deveriam ajudar a compreender e melhorar as métricas aplicáveis aos quatro pilares.

Vivemos momentos de rápidas transformações, e sabemos que existem dificuldades para os tomadores de decisões ligarem todos os indicadores, e essa dificuldade podem estar distanciando suas empresas de atingirem a Excelência operacional.

Nossa experiência mostra que o completo potencial que essas métricas oferecem não estão sendo utilizados, porque muitas vezes não existe a habilidade de execução de um ciclo completo de PDCA... temos o conhecimento teórico mas não estamos aplicado de forma adequada.

Com um bom sistema para medir o progresso dentro da estrutura de excelência operacional, podemos avaliar e comparar desempenhos e capabilidades, e assim entender e priorizar áreas que estão afetando o resultado do negócio.

E com um bom resultado da Gestão da Cadeia de Suprimentos afetaremos de forma positiva a política de sustentabilidade, implicando na diminuição das necessidades de capital de giro, na utilização de menos recursos, um menor grau de endividamento, no aumento dos índices de liquidez, e como resultado final a satisfação do cliente .  

Boa semana!!                                                        

Hilton Froldi Jr. – Executivo Sênior de Supply Chain Management
Irani Faria Franco – Master Lean Six Sigma Black Belt - Especialista
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

FMEA aplicado a Gestão do Negócio... interessante?



Em nossa vida corporativa tomamos inúmeras decisões e muitas vezes contamos com a sorte, cruzamos os dedos, oramos, para que não tenhamos errado e, colocamos a organização entre o Sucesso & Fracasso.
Ai surgem essas questões:

- Como obter uma visão dos possíveis riscos que possam afetar o resultado do negócio?

- Como mitigar os riscos de modo a não impactar no resultado do negócio?

Dentre as técnicas de identificação de risco temos a ferramenta Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos ou FMEA do inglês (Failure Mode and Effects Analysis).

Essa ferramenta foi utilizada pela primeira vez nos anos 60, na indústria Aeroespacial durante as missões Apollo e no final dos anos 70, pelas indústrias automotivas, que a incorporou no gerenciamento de seus processos.

Atualmente, em discussão, existe uma nova proposta para a ISO: 9001, publicada em maio de 2014 para votação, a DIS ISO: 9001 revisão 2015 (DIS - do Inglês, Draft International Standard), onde é solicitada uma maior ênfase na avaliação dos riscos e que as organizações considerem o feedback de todas as partes interessadas e de todos os processos envolvidos.

As versões atuais dessas Normas já recomendam a utilização do FMEA, por ser uma ferramenta de baixo risco, mais muito eficiente, para prevenção de problemas e identificação de soluções mais eficazes em termos de custos.

É uma ferramenta de ação preventiva que visa levantar as potenciais formas que um processo pode falhar em cumprir com sua função (modo de falha) utilizando o conhecimento prévio e tácitos dos membros do time.

Para cada modo de falha estabelecemos uma ação a ser tomada buscando que essa falha não aconteça, ou não volte a acontecer.

A realização da FMEA pode ser considerado um momento de aprendizagem para a equipe, pois nele ocorre a troca de informações e experiências, ampliando o conhecimento do processo / produto em toda a equipe.

Procedimento Básico de FMEA:

1 - Reúna uma equipe multifuncional, com toda a documentação existente sobre o processo (Mapa de processo, Manuais de Operação, Especificações de Engenharia etc.).

No exemplo a seguir tomamos um subsistema constituído de um motor, já conhecidos através do mapeamento do processo e responda as questões conforme a figura 01, preenchendo a planilha representada na figura 02.


Figura 01 - Representação esquemática do FMEA
Fonte: Adaptado de GE,1998,p.18

2 - Registre o Modo de Falha na Planilha FMEA:

Figura 02 – Registro do  Modo de Falha na Planilha FMEA
Fonte: Adaptado de GE,1998,p.20

3- Analise e Avalie o Risco


Após a identificação dos módulos de falha caminhamos para a análise dos riscos em termos de consequências e probabilidade, com a finalidade em priorizar os riscos com foco nos requisitos do negócio.

A aplicação de uma matriz de risco é o modo estabelecido para a análise e avaliação dos riscos, porém devemos adaptá-la ao negócio, pois cada negócio possui seus objetivos estratégicos.

4- Crie a Matriz de Risco
       
A figura 03, a seguir, demonstra a relação entre a consequência e a probabilidade resultando na classificação do nível de risco para o negócio.


Figura 03 – Matriz de Risco

Fonte: Adaptado de Cooper,2005,p.128

4- Entenda e valorize os Fatores de Risco

Os fatores de risco para cada negócio variam, sendo que os mais avaliados são: Perda Econômica (PE), Saúde e Segurança (S&S), Meio Ambiente (MA), Qualidade (Q), Riscos a Comunidade (RC) e Riscos de Interrupção do Negócio.

Para cada negócio devemos definir os fatores de risco e adaptar uma matriz de consequência para cada um dos fatores escolhidos e avalia-los.

No exemplo a seguir temos o fator de risco Perda Econômica (PE).

 - Exemplo de Matriz de Consequência Relacionada á Perda Econômica (PE)

Considera-se perda econômica a soma da perda de produção juntamente ao custo de manutenção considerada, porém se ocorrer perda total, inclui-se também o valor de instalação de todo o equipamento envolvido. (MORTELARI,2011,p.55).



Figura 04 – Consequência relacionada à perda econômica
Fonte: Adaptado de Mortelari, 2011, p.55

5- Classifique a consequência do modo de falha na matriz do fator de risco avaliado e retorne na matriz de Risco, figura 03, para determinar a probabilidade de ocorrência e anote na Planilha de Registro da Classificação do Risco da FMEA conforme figura 05 abaixo.


Figura 05 – Registro da Classificação do Risco na Planilha FMEA
Fonte: Adaptado de GE,1998,p.20

6- Uma vez avaliado a consequência de cada um dos fatores de risco e suas probabilidades (PR); Avalie dentre as classificações das consequências a de maior impacto e com a probabilidade de ocorrência, retorne na matriz de risco, figura 03 e determine a classificação do risco.

 - Tratativa do Risco
O tratamento do risco busca determinar o que será realizado para reduzir a exposição a esses riscos, através da identificação de opções para reduzir a probabilidade de sua ocorrência, podendo ser aplicadas iniciativas da Qualidade como: Sistema Lean de Manufatura, Seis Sigma, TPM dentre outras...  

Fatores de Sucesso:
       
- O monitoramento contínuo e a revisão da FMEA tem como objetivo garantir a implementação e o progresso das ações recomendadas, sejam elas pontuais ou programas de melhoria:

- Os Riscos devem ser quantificados em termos financeiros,
- Qualquer mudança pode gerar novos riscos.

Nossa proposta com esse artigo é levantar as possibilidades e uso dessa ferramenta tão importante e, se necessitar de algo mais entre em contato conosco. 

Até!!!

Luiz Carlos Teixeira – Executivo Sênior e Consultor em Sistemas da Qualidade ISO e Black Belt Lean Six Sigma.  

Irani Faria Franco - Especialista Master Lean Six Sigma Black Belt e Professional Coach.

Visite também:


Temos disponível esse treinamento:

Sistema de Gestão
Módulo: FMEA como Impulsionador da Produtividade

Nosso entendimento:

Criar, revisar e compreender a matriz de risco do negócio com foco no cliente, processo ou projeto utilizando a ferramenta da Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos ou FMEA do inglês (Failure Mode and Effects Analysis).

Buscamos atribuir a você capacitação para que possa atuar de modo preventivo nas tomadas de decisões durante o planejamento e melhorias de projetos e processos, de modo a obter a satisfação dos clientes internos ou externos.

Objetivos:

  • Conhecer um método estruturado de prevenção de problemas, no planejamento e melhoria de projetos e processos com foco no cliente, (cliente final, colaboradores, sociedade e ou acionistas);
  • Entender a sistemática do mapeamento do projeto;
  • Aprender a desenvolver a matriz de Consequência do Risco com foco no cliente;
  • Conhecer a utilização da ferramenta, com exemplos;
  • Comparar as interfaces entre os diferentes tipos de FMEA;
  • Identificar as ligações do FMEA com a ISO/TS 16949 e a ISO 9001;
  • Ampliar o conhecimento das ferramentas de melhoria de Processo.

       
Publico alvo:

Esta capacitação destina-se a todos os profissionais de engenharia, processos, produção, qualidade envolvidos em análises de falhas, ações corretivas e preventivas e responsáveis por projetos e melhorias, que queiram conhecer o FMEA como ferramenta impulsionadora da produtividade, conhecimento e análise, de forma simples e sustentável.

Requisitos necessários:

Não são exigidos pré-requisitos do aluno para realizar este curso.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Melhoria contínua e a liderança





Bom dia!
Semaninha quente aqui “pelas bandas” de Campinas !

Mas uma vez preparando material para um treinamento de ferramentas de qualidade, adequando ás necessidades do cliente, afinal aplicar essas ferramentas em uma ordem lógica é o segredo do sucesso.


Durante a preparação do material audiovisual me peguei pensando quanta diferença faria na minha primeira experiência com o Lean e o Seis Sigma se tivesse tido gestores que fossem lideres servidores e comprometidos... mas era uma outra época ... outros valores e objetivos.

Como coincidências acontecem, acabei de receber no meu email, uma newsletter do Lean Institute Brasil  (www.lean.org.br/leanmail.aspx), onde o Presidente do Institute fala como os Presidentes das Empresas são importantes na transformação Lean.

Ele escreve: "Imagino que muitos acham que só é possível começar com o apoio do presidente porque os princípios do modelo autoritário de gestão são tão fortes e enraizados no nosso inconsciente que acreditamos que nada pode acontecer se não vier de cima. Esse conceito “top-down” do comando e controle nos faz crer que as coisas importantes da empresa só podem acontecer se o presidente estiver envolvido.
O presidente não pode ser visto como e nem deve se considerar o salvador da pátria. Deve ser capaz de formar uma equipe forte, que significa literalmente todos os colaboradores da empresa. E estimular a iniciativa das pessoas... 
... O estilo de gestão autoritário enraizado pode atrapalhar. Podem ir ao gemba, mas acabam – muitas vezes sem querer e perceber –intimidando, pois não sabem ouvir, não sabem perguntar e não estimulam as pessoas a tomar a iniciativa. Buscam culpados, o que reforça o encobrimento de problemas e não permite uma maior transparência."

Ele descreve um modelo de liderança autocrático, e no momento atual queremos lideres servidores, bom ouvintes, participativos, líderes que motivam melhorias nas pessoas, que são os responsáveis pela melhoria dos processos.

E dentro desse mesmo espírito aqui vai um link, onde ouvimos sobre as características da liderança Lean, que ela é mais que um dom, é uma liderança que pode ser construída.




É sempre bom saber que o que pensamos está sendo pensado em outras esferas, e fortalecendo em mim a certeza que o caminho que estou trilhando é válido e que trabalhar com melhoria de processos e pessoas é uma escolha boa.

Boa semana! 


Irani Faria Franco - Master Black Belt Lean Six Sigma e Professional Coaching

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Utilizando a ferramenta Canvas no Modelo de Negócios






O Modelo de Projetos Canvas, que pode ser visto no endereço www.pmcanvas.com.br, é uma ferramenta utilizada para a compreensão de um projeto na fase de PLANEJAMENTO como um auxílio para entender os aspectos de um projeto.





A aplicação desta ferramenta incluí o envolvimento das partes interessadas, Stakeholders, em uma reunião inicial para discussão sobre o projeto, sua concepção e planejamento. Com isto todos os envolvidos no projeto trabalham para o melhor alinhamento dos objetivos estratégicos e de negócio. Esta é uma maneira de facilitar a comunicação e permite, através de uma gestão visual, uma visão do projeto como um todo.

A aplicação da ferramenta Canvas é muito parecido com um mapa mental, onde através de uma gestão visual, todos os envolvidos conseguem visualizar os pontos pertinentes ao projeto e acabam trabalhando de uma forma colaborativa como em um Brainstorming.
Outro ponto importante nesta ferramenta, é que algumas perguntas importantes, como no sistema Lean 5W2H, são respondidas e trabalhadas em equipe.


A figura a seguir nos mostra o que a equipe de projetos deve manter as questões em mente para trabalhar de uma forma interativa:


Esta ferramenta é dividida em quatro etapas, como:
1 . Conceber o fluxo de 13 passos;
2. Integrar os blocos;
3. Resolver as ações de balanceamento;
4. Compartilhar, comunicar o grupo.    



Nos blocos 6 e 7 temos uma visualização dos Stakeholders do projeto, quem são? Com isto podemos fazer uma análise destas partes interessadas e traçar nosso plano de ação de como vamos envolve-los.
No bloco 8 há uma descrição das premissas do projeto, onde o gerente do projeto não tem um controle efetivo. E no bloco 9 temos as entregas deste projeto que pode ser um ou mais produtos, serviços ou resultados. Podemos citar que estes dois blocos irão gerar o Escopo do Projeto.
Como todo projeto, as suas restrições descritas no bloco 10, são de vital importância e que devem ser trabalhadas pela equipe.
No bloco 11 temos os riscos relacionados com as premissas e entregas do projeto. Com estas informações podemos elaborar um plano de gestão de riscos com as análises necessárias para a conclusão do projeto, conforme o esperado. Neste ponto podemos fazer um estudo de Budget, orçamento, para os riscos que possam ocorrer durante a execução do projeto.
Com relação ao tempo de vida do projeto, o bloco 12 nos mostra uma linha do tempo como um diagrama de Gantt para a visualização dos Stakeholders.
Relacionado ao custo do projeto, o bloco 13 nos mostra qual o valor em moeda que este projeto irá custar, sendo que esta informação somada com o orçamento gerado na análise de riscos teremos o budget necessário para a execução do projeto. Vale salientar que os riscos que não ocorrerem irão gerar uma economia, saving, no orçamento do projeto. Esta economia está relacionada às informações gerada na análise de riscos.
Como podemos ver o Canvas é mais uma ferramenta que está disponível para ajudar os Gerentes de Projetos, as equipes e os Stakeholders a compreender as necessidades de um projeto e principalmente o seu custo.

Autoria do Canvas: O Canvas foi desenvolvido pelo professor da FGV José Finocchio Jr.

Hélio Pinesso – Executivo Sênior e Consultor em Project Management and Maintenance Management.